Uma nuvem passa entre o chão
e os pés das bailarinas
como a nuvem
mudam de forma
e estão poucas vezes em terra
as mãos em pontas
nos braços também aparecem
como a inconstância do vento
as bailarinas de Degas
não precisam do nosso olho
- menos rápido, quase sempre
para as elevar do solo.
19-5-2007
1 comentário:
adoro esse quadro...e o poema combina perfeitamente...
lindo...!
bjs* votos de boa semana
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